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I am Mother retrata futuro distópico decidido por mulheres

Incontáveis filmes sobre robôs existem e se reparar muitos continuam sendo lançados. Não é à toa, afinal de contas o “futuro chegou”. É assim que a maioria nota quando lê uma notícia sobre inteligência artificial, por exemplo. Ou ainda assiste um nova história sobre o tema.


Dificilmente, encontrará alguém que pense diferente. Isso porque é fácil imaginar contextos similares da ficção na realidade. É o caso de I am Mother, filme de suspense e ficção científica lançado neste ano.


O enredo


Depois de um apocalipse que extingue a raça humana, uma adolescente (Clara Rugaard) criada por uma robô (voz de Rose Byrne) tem a missão de repovoar a Terra.



Clara Rugaard em cena

Essa breve sinopse não muda muito a contagem de fatos na história. Por si só, o filme é simples com poucas tentativas de reviravolta e diálogos simples ou pouco inspiradores.


O que fica por trás é mais uma reflexão da ameaça que uma inteligência artificial pode significar para a humanidade. Criar máquinas que sejam mais lógicas, inteligentes e éticas do que nós pode ser um tiro no próprio pé. Basta, pensar nas infinitas possibilidades disso.


O filme aborda uma dessas probabilidades em um cenário pós-apocalíptico, ambientando em um laboratório, que serve como um abrigo seguro.


Problemas


Todo o mistério e sequência de fatos gera uma ansiedade por revelações. Os ingredientes para o suspense são perfeitos para aguçar a imaginação e os questionamentos acerca de um evento desses. O tom dramático é pincelado pelos conflitos de confiança, sonhos e a relação de amor e ódio com a inteligência artificial.


A receita estaria completa se estivesse no ponto certo. O filme peca na falta de aprofundamentos no drama vividos pelas duas personagens humanas apresentadas. Sequer recebem nomes, muito menos questionam uma a outra sobre isso, não são curiosas ou questionadoras.



Hilary Swank em cena

Com isso, o filme vai ficando sem respostas e se esfriando aos poucos. Todo o mistério perde o encanto e sabor do início. Ao término, gera uma má digestão e um sentimento que a obra de estreia do diretor australiano Grant Sputore poderia ter aproveitado muito melhor tudo o que tinha à disposição.


Escolhas


É outro ponto interessante, observar as escolhas das personagens do começo ao fim. São duas mulheres e uma robô. Essa última muito amável, porém mentirosa e um tanto ardilosa. No fim, o segundo humano que dá sequência a raça humana é um menino negro.


Acredito que pela primeira vez, vi um filme que reflete bem o contexto atual da sociedade. Uma forma de mostrar sem discutir, digamos assim. Essa parte achei apenas curiosa.

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