Como ter conversas melhores
- Letícia Chiantia
- 15 de jul. de 2019
- 2 min de leitura
Há quem diga que uma boa oratória é um dom. Difícil discordar, os exemplos ao longo da história só comprovam isso, afinal grandes interlocutores sempre conseguiram algo com os seus discursos eloquentes. Hoje em dia, não é à toa que exista cursos de oratória. Claro, saber falar e se fazer entendido é muito bom. Porém, ouvir também é essencial, para alguns até mais difícil do que falar.

Eu assisto muitas entrevistas pelo YouTube e percebo como alguns entrevistadores têm dificuldade em ouvir seus entrevistados, por exemplo. Talvez isso aconteça porque muitos deles nem são jornalistas.
Aqui, algumas sugestões para melhorar suas conversas.
Só ouça, nada mais
Esteja presente na conversa e pare de pensar ou mexer em qualquer coisa que desvie a sua atenção. A pior coisa que existe é fingir interesse ou escancarar de uma vez a falta dele.
Evite ou não mostre o seu ponto de vista
Quando não exprime a própria opinião, você deixa a pessoa livre para falar sem se sentir acuada ou com medo de dizer algo por algum motivo. É importante partir do pressuposto que você está ali para aprender.
Faça perguntas abertas
Em vez de perguntar: “gostou da viagem?” prefira “como foi a viagem?” Dessa forma, evitará respostas monossilábicas.
Deixe fluir
Não faça interrupções enquanto ouve. Algumas pessoas têm dificuldade em esperar a sua vez para falar, pois ficam com medo de esquecer o que tem em mente. Se isso acontecer, prefira esquecer, caso contrário irá atrapalhar o raciocínio do seu interlocutor.
Não compare os seus problemas
Todas as experiências são individuais. Por mais que já tenho passado por situações parecidos, evite expor os problemas que teve com a intenção de querer provar que sofreu mais.
Não seja repetitivo
Talvez aqui esteja a prova se está realmente prestando atenção. Umas das implicações em não ser repetitivo é evitar perguntar o que já foi dito, muitas vezes fazemos isso por distração.
Evite pormenores
Não se preocupe com detalhes que ninguém se importa, como nomes e datas. As pessoas estão mais interessadas na história como um todo
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